Lá estava eu, caminhando só,
pelas ruínas onde outrora vivia.
Nada mais me restara naquele lugar,
além de distantes lembranças
além de distantes lembranças
de tudo o que vivi,
a mancha de sua memória;
a mancha de sua memória;
o veneno do amor,
percorria minhas veias, a consumi-las.
Pois o amor, é o veneno da vida.
Ele seria minha salvação, e meu fim.
Sabia que lá mesmo,
como um sacrifício em seu nome,
eu morreria.
percorria minhas veias, a consumi-las.
Pois o amor, é o veneno da vida.
Ele seria minha salvação, e meu fim.
Sabia que lá mesmo,
como um sacrifício em seu nome,
eu morreria.
Seria esse meu destino?..
Viver eternamente em meio a essa desolação
à qual a vida me aprisionara?
Caminhava sob os restos
de tudo que outrora já amei.
Todo o amor que havia em mim,
à qual a vida me aprisionara?
Caminhava sob os restos
de tudo que outrora já amei.
Todo o amor que havia em mim,
já não existia mais, era apenas uma vaga memória,
uma sombra aprisionada naquele lugar;
Aqui reencontrei-o, a doença,
uma sombra aprisionada naquele lugar;
Aqui reencontrei-o, a doença,
O grande mártir de minha alma.
Aqui reencontrei o que restava de minha vida,
de meu espírito agora inconsolável.
de meu espírito agora inconsolável.
Aqui jaz o néctar do espírito
No qual queria saciar minha sede, afogar a tristeza
E esquecer minhas gélidas lembranças
Que estão a entorpecer e consumir meu interior,
e me matando lentamente, dia após dia.
Já não sabia se ainda tinha uma alma,
Ou se esta também se perdera em meio à desolação;
Queria apenas reencontrá-la,
mas já não sabia se meus olhos,
cegos de ilusões e marejados de lágrimas,
seriam capazes de ver novamente a vida
da mesma maneira que outrora viam.
Minha alma talvez descansa num lugar silencioso e frio,
à espera de ser encontrada.